segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Decoração

Olá pessoal! O natal está chegando e gostaria de compartilhar com vocês, várias coisinhas interessantes que encontrei nas minhas andanças pela net. Espero que gostem.

                                     Presépio ... Natal ... e que venha um ano novo

Entrando no clima de Natal ...

Impressionante como este ano passou rápido!
Que venha o Natal ... e depois 2012.
Olhem que projeto fofo!

MOLDE

PASSO A PASSO TRADUZIDO

Etapa: 1

Para os braços, minha sugestão é que seja usado palito para churrasco, já que não sei o que utilizaram no projeto original. Pinte os braços, as cabeças e o bebê com a cor de pele que desejar. Em seguida, pinte os olhinhos de preto. Quando as peças estiverem secas, esfregar blush em cor-de-rosa nas bochechas.

Etapa: 2
Pinte dois vasinhos: um de roxo e os outro de amarelo. Deixe secar.

Etapa: 3
Corte uma tira de feltro e cole na parte de baixo do vaso.

Etapa: 4
Usando o molde fornecido, corte barba e bigode do José em feltro cinza. Em seguida, faça a franja da barba.

Etapa: 5
Enrole e barba  e cole ao redor da cabeça. Cole bigode.

Etapa: 6
Corte quatro retângulos para as mangas: dois de roxo e dois de amarelo. Cole na parte de cima dos bracinhos e achate-os para fixar.

Etapa: 7
Corte dois retângulos para os véus: um azul marinho e outro azul turquesa. Cole na cabeça dos bonquinhos.

Etapa: 8
A coberta do Menino Jesus é da mesma cor do véu da Maria. Faça um retângulo e cubra o bebê e cole no colo da mãe.
http://euquerofazertambem.blogspot.com/search/label/natal

sábado, 16 de julho de 2011

UMA HISTÓRIA DE AMOR


Corria o ano da graça do Senhor de 1889!
Viva a República!,
gritava Deodoro , lá no Campo de Santana!
Viva a Capela dos Froes, gritavam José, Joaquim e Francisco Froes!
Viva, respondiam Silva Velho e major José Freire de
Almeida!
Estava fundada esta cidade!

Mas não basta fundar;
é necessário rua para se morar,
é necessário escola para ensinar,
é necessário igreja para rezar!
Não há problema, respondem Silva Velho e major
José Freire!
Aqui estão nossas terras,
terras do patrimônio do Senhor Bom Jesus;
fazei delas o uso que vos aprouver!

E, porque as terras eram ubérrimas,
lá vêm as pessoas forasteiras
e aqui assentam as suas tendas.
Com essa gente, porque era povo de Deus,
logo surge a pequenina Capela dos Froes!

O tempo voa;
cinco anos, e não mais,
e o arraial já passa a Distrito de Paz!
Era a lei 288 que, a 7 de julho de 1894,
saía da pena do Dr. Bernardino de Campos,
ilustre presidente deste Estado.

Lei executada pelo Dr. Cesário Mota,
não menos ilustre secretário do Interior,
ambos de saudosa memória!

E, como neste distrito se trabalhava,
e trabalhando também se rezava, o progresso veio chegando, chegando...
as casas foram se alinhando
e a aspiração de independência,
mui breve, foi nascendo.

Mas para ser independente,
é necessário gente boa, gente forte, brava gente!
Não há problemas meus amigos!
Aqui está a velha Guarda Nacional,
aqui estão em posição de sentido os coronéis adelino, Manoel rodrigues e Martinho
Vieira,
bem secundados pelos valorosos capitães
Francisco Belizzi e José Martins,
que apoiados estão pelo destemido praça
João Loureiro dos Santos!

Pronto! Ninguém segura este distrito!
Era a Lei 1.984, de 2 de novembro de 1924.
Lei assinada por ínsígnes paulistas:
Dr. Carlos de Campos, presidente do Estado,
e dr. Manoel Lobo, secretário do Interior,
também ambos de saudosa memória!
Mas 1924 não via somente a independência do
distrito!

A terna e doce Capela dos Froes,
já não comportando tantos fiéis,
uma grande e bela matriz pedia e exigia!
E outra coisa não queria o frei Serápio
que, de batina e tudo, até tijolos fazia!

E veio a grande e bela matriz,
vieram os padres cistercienses,
veio outra e terrível Grande Guerra
que, lá longe, muito destruiu.
Mas o firme Ribeirão Vermelho
continuou crescendo, crescendo,
crescendo tanto
que até de nome precisou mudar!

Agora, minha gente, brava gente,
aí tendes, de mão beijada,
a cidade que vossos avós sonharam!
Não foi um sonho-de-uma-noite-de-verão;
foi trabalho, foi raça e muita oração!
Amai esta cidade, amai esta terra,
porque, eu vos garanto,
outra igual, igual mesmo, não tereis!

(Padre Atanásio Ferreira – do livro “Em Tempo de Poesia”)

sábado, 26 de março de 2011

Cortar o Tempo


Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.


Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.


Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.


Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente


Carlos Drummond de Andrade

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meireles


Idas e Vindas


A vida é feita de idas e vindas
Mas algumas pessoas ficam para sempre,
Às vezes ao nosso lado,
Às vezes no nosso coração!
Esquecemos com facilidade aqueles que não fazem parte de nós
Enquanto outros são como cimento, estão impregnados nas nossas vidas
E com eles vamos nos construindo dia a dia.
Desses, nem que pretendamos, nunca nos separamos!
Eles são os verdadeiros amigos!
Passam a fazer parte de nossa essência,
Emprestam-nos seus ombros para chorarmos,
Conseguem falar até mesmo pelo olhar!
São nosso apoio quando nos falta o chão!
Mas, às vezes esses amigos precisam partir
E então vamos aprender, na carne, o significado da palavra saudade!
Saudades das conversas e risadas jogadas ao vento
De tudo o que vivemos e passamos neste pequeno espaço de tempo,
Tempo bastante para consolidarmos a nossa amizade!
Sentiremos saudades!
Deveria estar previsto na lei que amigos não poderiam se separar!
Mas enquanto isso não acontece e nada podemos fazer
Haveremos de compartilhar as mesmas recordações
Continuar sonhando os mesmos sonhos,
Unidos, agora, pelo pensamento, por linhas ou pela telinha do computador.
Valeu a experiência de termos compartilhado momentos que ficarão para a vida toda!
Eu sei que o senhor se vai,
Mas sei também, que vai com uma enorme vontade de ficar!
Padre Basílio, muito obrigada pela sua amizade!